quinta-feira, 30 de junho de 2011

Relação Família e Escola uma Parceria que dá Certo

Dalva Dias - Pedagoga
Especialista em Gestão Escolar e Psicopedagogia
Os pais devem tomar consciência de que a escola não é uma entidade estranha, desconhecida, e que sua participação ativa nesta é garantia de boa qualidade da educação escolar. As crianças são filhos e estudantes ao mesmo tempo. Assim, as duas mais importantes instituições da sociedade contemporânea, a família e a escola, devem unir esforços em busca de objetivos comuns.
Educar não é tarefa fácil, principalmente em uma sociedade com certas tendências sociais e de forte influência que não ajudam a melhorar a consciência moral, individual e coletiva. É preciso exercer a autoridade que legitima a educação. Isto significa também respeitar a personalidade dos filhos e dos alunos, que devem ter o direito de expor sua opinião. A educação necessita de autoridade, mas não de autoritarismo.
A escola se apresenta como um lugar de possível convivência com um grupo de crianças, adolescentes, jovens de certa idade. Portanto, é um lugar oportuno para desenvolver os hábitos de socialização, necessários para a vida em comunidade, além de propiciar cultura e favorecer o acesso a bens culturais como a leitura e a escrita. Contudo, a escola não é deposito, onde se jogam os filhos, livrando-se deles por algum tempo.
A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas começa. É preciso o diálogo entre escola, pais e filhos. A participação da família deve se firmar no auxílio à atuação pedagógica escolar, ou seja, uma continuidade de coerência entre as atuações da escola e da família. Os pais devem acolher os filhos e ajudá-los, não apenas nas tarefas escolares, mas de toda vida. E para isso, é preciso abrir o coração dedicando-lhes muito amor e carinho.
Nesse âmbito, competem a vocês pais, manterem-se informados sobre os resultados obtidos pelos filhos; colaborar com os professores para tornar mais eficaz a atuação escolar; mostrarem-se interessados pelas atividades realizadas pelos filhos na escola; valorizar a escola, os conhecimentos e habilidades que propicia para criar nos filhos hábitos de respeito e uma expectativa positiva em relação aos estudos; expressar em palavras e atitudes a confiança que tem na instituição escolar e em seus docentes, procurar saber o que o filho realizou na escola e como foi seu dia; zelar por uma relação de carinho e respeito com os professores, pois a opinião de vocês influi sobre os filhos (é necessário lembrar que o respeito pelos professores é condição para que estes exerçam sua atividade educacional); observar seus materiais escolares e mediá-los nas tarefas de casa; resolver problemas entre família e escola e reforçar sempre a auto-estima e auto confiança dos filhos, elogiando-os e comentando com amigos, parentes e familiares os êxitos escolares deles.
Sem dúvida é primordial ter tempo para os filhos, ser exemplo de comportamentos (pontualidade, respeito etc.) e propiciar-lhes a liberdade de pensar e agir. Saber dizer "não", introduzindo-os no mundo real, fazendo-os pensar no que foi negado para que amadureçam com sabedoria. A educação não depende de si mesma, mas principalmente do papel que a família desempenha dentro, fora e junto à escola.

Reflexão sobre Motivação para a aprendizagem.

Apesar das diferentes concepções sobre os motivos que impulsionam o ser humano a agir, todas chegam a um consenso quando definem motivo como “um fator interno, que dá início, dirige e integra o comportamento humano”. Este fator não é observado diretamente, porém pode ser inferido no comportamento do indivíduo. Segundo Snnygg (1962), “os motivos têm função energizante, eles provocam comportamento”. Por isso, o indivíduo precisa estar motivado para conseguir realizar qualquer atividade, ou seja, é preciso que ele encontre motivos que o façam desejar algo e que o façam buscar a realização concreta de seu desejo.
        Um motivo é basicamente dividido em duas partes. A primeira refere-se ao impulso. Este é um processo interno, pelo qual a pessoa é instigada à ação. A segunda refere-se à ação do indivíduo devido a uma provocação externa. Esta provocação pode ocorrer por vários fatores, dentre eles, um objetivo preestabelecido ou uma recompensa. A última causa, um efeito redutor no incitamento interno, porque, após o indivíduo alcançá-la, o motivo deixa de existir.
       A motivação para a aprendizagem deve acontecer naturalmente, onde o educando, consciente de que a vida é dinâmica e não estática e que o objetivo da existência é o desenvolvimento, seja capaz de querer desenvolver-se em todos os aspectos.
 Desta forma, o educando, motivado, ultrapassa todos os obstáculos para alcançar seus objetivos. Tudo o que ele faz, faz bem feito porque realmente sente prazer em lutar por aquilo que gosta. De acordo com Carrell (1970), alguém pode estar motivado para aprender algo porque gosta, e aprende mais rapidamente e melhor.
Muitas vezes,  o educador não consegue estimular os educandos. Então parte para as ameaças. Esta atitude é considerada extremamente negativa, pois o educando estuda sob coerção, ou seja, estuda para não ser castigado. Certamente este aprendizado não será duradouro, será esquecido num curto período de tempo.
A motivação negativa é prejudicial porque leva o educando a sentir-se oprimido, envergonhado, inferior por agir sob o controle do educador. Tais atitudes levam o educando a sentir aversão pelo educador e até mesmo pelo ambiente onde isso acontece, inibindo, assim, o processo de ensino-aprendizagem.
Para que a motivação seja caminho que conduz à aprendizagem é imprescindível que haja uma relação harmoniosa, permeada pelo diálogo entre educador e educando, onde um conheça a vida do outro, não apenas na sala de aula, mas também em espaços extra-escolares. Acredita-se que, agindo assim, é possível entender as diferenças individuais presentes no contexto, tais como: a personalidade, o grau de interesse pelo estudo, o amadurecimento emocional, entre outras. Estas diferenças devem ser consideradas em sua totalidade, pois cada um possui a sua história, sendo, portanto, fruto da mesma.
 Então, motivar para a aprendizagem é permitir que os educandos descubram seu jeito de aprender, sem ferir o seu jeito de ser.
 Por isso, é fundamental que no nosso fazer pedagógico do dia-a-dia, apresentarmos estratégias metodológicas diferenciadas para despertar o interesse do aluno preparando-o para o ensino-aprendizagem.

Coordenação Pedagógica

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Motivação e trabalho individual dos alunos

* José Matias Alves
Não há dúvida de que a aprendizagem escolar exige trabalho, método, perseverança. 
E também não há dúvida de que a motivação não se prescreve, mas antes se gera através das práticas educativas que se desencadeiam no contexto escolar.
Para que o trabalho individual que o aluno realiza se constitua como fator de motivação, importa considerar as seguintes variáveis:
i) Que as tarefas, os temas e os problemas sejam relevantes para a vida presente ou futura dos alunos. A motivação nasce da visão, da compreensão, da percepção do uso pessoal e social dos conteúdos.
ii) As práticas devem centrar-se na aquisição de capacidades de compreensão, de exposição oral e escrita, de raciocínio, de uso e aplicação do conhecimento. A motivação gera-se a partir do sentido prático que as ações podem assumir.
iii) Os roteiros da ação devem ter guiões específicos de forma a estruturar as atividades de aprendizagem.
iv) As atividades (tal como os conteúdos) são estratégias de aprendizagem que visam desenvolver determinadas capacidades e competências e que importar explicitar e fazer compreender.
v) As atividades requerem um pensar sobre o seu desenrolar, de modo a avaliar o êxito e o fracasso e aprender com ambos.
vi) Que o professor forneça um feedback específico, de forma a reforçar/consolidar as aprendizagens realizadas ou corrigir os aspetos não conseguidos.
vii) A promoção da auto e hetero-avaliação como forma de ativação do conhecimento e de regulação das aprendizagens.
Por outro lado, se avaliação convocar o pensar e o compreender, e não apenas o recordar; se indicar os modos de superação das insuficiências e das dificuldades; se valorizar a capacidade de auto-avaliação; se os critérios de classificação forem claros, se centrarem nos progressos realizados (e não apenas nos produtos) e se convocarem diversos instrumentos de medida (alinhados com as teorias das inteligências múltiplas), então, muito provavelmente, as práticas de escolarização estarão ao serviço das aprendizagens, da inclusão e da automotivação.

Fonte: Tapia (2005). Motivar en la escuela, motivar en la família. Madrid: Morata

* José Matias Alves é professor do Ensino Secundário, mestre em Administração Escolar pela Universidade do Minho, doutor em Educação pela Universidade Católica Portuguesa e professor convidado desta instituição.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Conhecendo o Projeto Professor Diretor de Turma

Gênese do Projeto
O Projeto Professor Diretor de Turma teve sua origem, aqui no Brasil, por ocasião do XVIII Encontro da ANPAE - Seção do Ceará, no ano de 2007, quando foi apresentada a experiência das escolas públicas portuguesas. Baseados nessa apresentação, gestores educacionais dos municípios de Eusébio, Madalena e Canindé iniciaram um projeto em três escolas.
No início de 2008, através da ANPAE - Seção Ceará (Associação Nacional de Política e Administração da Educação), o projeto foi apresentado à secretaria da educação do Estado. Convencida da importância deste, a SEDUC inicia sua implantação no 2º semestre de 2008, através de uma experiência piloto, nas 25 escolas estaduais de educação profissional que possuem uma jornada escolar de tempo integral. Em 2009, continua somente nas escolas profissionais que se ampliam neste ano para 51 unidades.
Considerando o acúmulo de conhecimento e a vivência oportunizada pela experiência piloto, em janeiro de 2010, a SEDUC promove a expansão do projeto. Nesta perspectiva, por processo de adesão, é garantida a oportunidade de implantação em todas as escolas de ensino regular da rede estadual, nas turmas de 1º ano do ensino médio e no 9º ano do ensino fundamental nas escolas que não possuem ensino médio.
No 1º semestre de 2010,nas 527 escolas de ensino regular do estado, 444 aderiram ao projeto. Somando-se estas às 59 escolas estaduais de educação profissional de 2010, tem-se um total de 503 escolas que já contam com o Projeto Professor de Turma.
Objetivos do Projeto
·          Favorecer a articulação entre os professores, alunos, pais e responsáveis, buscando promover um trabalho cooperativo, especificamente, entre professores e alunos, no sentido de adequar estratégias e métodos de trabalho.
·         Tornar a sala de aula uma experiência gratificante, em que todos os professores da turma, familiares, gestão, comunidade escolar, com respectivas parcerias, unam-se com o objetivo de proporcionar uma educação que vise a excelência.
·         Manter a assiduidade dos alunos, estimulando sua permanência na escola e elevando o grau de sucesso da aprendizagem.
·         Oferecer uma educação sustentável que contemple a formação cidadã do educando, estimulando sua participação na vida social, com a tomada de consciência dos problemas que afetam a humanidade.
·         Motivar os alunos para aprendizagens significativas e encorajá-los a ter perspectivas otimistas quanto ao seu futuro pessoal e profissional.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A contribuição do teatro para a formação cidadã

Maria José de Araujo Filha[1]
RESUMO
Diante da falta de consciência da sociedade que ainda não despertou, de fato, para a importância da arte teatral, faz-se necessário repensar no desenvolvimento humano visando uma mudança social. Esse é o grande desafio.
Os grupos trabalharão cenas da sua própria realidade, sem deixar de usar a música, a daa, as artes cênicas, para debater temas como racismo, gravidez precoce, machismo, discriminação e violência sexual, mercado de trabalho, relação familiar, relação com a escola, maus tratos a pessoas com deficiência e o preconceito social.
Acreditamos que a aplicação de oficinas de teatro, como prática pedagógica, direcionada ao público infantil, ajudará na construção de uma sociedade mais consciente com novas perspectivas da valorização de uma cultura voltada a arte cênica (teatro).
PALAVRAS-CHAVE: formação cidadã, prática pedagógica, cultura.

INTRODUÇÃO
Este artigo tem como ênfase a estruturação da sociedade em meio aos respaldos e as contribuições que os aspectos culturais podem constar na formação de dado povo objetivando discutir e analisar o comportamento da sociedade em relação aos aspectos culturais e suas raízes, bem como suas influências no que se refere aos costumes, hábitos, crenças e etc.. Além de investir no universo infantil através de oficinas de teatro que favoreçam mobilizar a expressão e a comunicação pessoal, a compreensão da diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como os da sociedade, favorecer o entendimento da riqueza e diversidade da imaginação humana e torná-lo capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo e decodificando formas, sons, gestos e movimentos que estão à sua volta. Estimular momentos de valorização da arte, reflexão sobre a importância da comunicação na vida do ser desenvolvendo várias habilidades na criança, levando-a a perceber que é possível usar o corpo e a imaginação para expressar seus sentimentos, emoções dentro de uma vivência teatral.
Trabalhar com o teatro na sala de aula, não é apenas fazer os educandos assistirem às peças, mas representá-las, inclui uma série de vantagens obtidas: o aluno aprende a improvisar, desenvolve a oralidade, a expressão corporal, a impostação de voz, aprende a se entrosar com as pessoas, desenvolve o vocabulário, trabalha o lado emocional, desenvolve as habilidades para as artes plásticas (pintura corporal, confecção de figurino e montagem de cenário), oportuniza a pesquisa, desenvolve a redação, trabalha a cidadania, religiosidade, ética, sentimentos, interdisciplinaridade, incentiva a leitura, propicia o contato com obras clássicas, fábulas, reportagens; ajuda os alunos a se desinibirem-se e adquirirem autoconfiança, desenvolve habilidades adormecidas, estimula a imaginação e a organização do pensamento. Enfim, são incontáveis as vantagens em se trabalhar o teatro em sala de aula.
Na realização de cenas dramáticas destaca-se o exercício do faz de conta, fingir, imaginar ser outro, criar situações imaginárias etc. São atitudes essencialmente dramáticas criadas pelo homem para desenvolver habilidades, capacidades e provir sua existência.
Atuamos todos os dias, em casa, na escola, no trabalho, assumimos papéis sociais constantemente em nossas vidas, como o de pai, mãe, filho, educando, professor, de acordo com o ambiente assumimos personagens sociais reais. A atuação é o meio pelo qual nos relacionamos com o outro. O processo dramático é considerado um dos mais vitais para os seres humanos.
Concluímos que o teatro contribui para o desenvolvimento da expressão e comunicação e favorece a produção coletiva de conhecimento da cultura, seja ele no valor estético ou educativo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro, 2006.
· CORTES, Maria. Teatro na Educação infantil. Viçosa-MG, CPT, 2008
· DO CARMO, Vlademir, KLUGE, Denise e ALMEIDA. Marcus. O Ato de Fazer Teatro na Experimentação da Linguagem Expressiva. Ed Paulinas, 1997.
· Formação do cidadão de bem - CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO SOCIAL. Disponível em HTTP:// www.peabirus.com.br. Acesso em 31/01/2010.
· A formação de leitor crítico: uma contribuição interdisciplinar no processo ensino-aprendizagem. Disponível em HTTP://www.monografia.brasilescola.com. Acesso em 31/01/2010.
· A Importância Do Contexto Cultural Para A Cidadania. Disponível em HTTP://www.artigonal.com. Acesso em 01/02/2010.

[1] Aluna pós-graduanda em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"OS EFEITOS POSITIVOS DESSE MODELO DE TRABALHO PODEM SER PERCEBIDOS NA POSTURA E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS ONDE O PROJETO VEM SENDO EXECUTADO."

FUNÇÕES DO PROFESSOR DIRETOR DE TURMA

O Professor Diretor de Turma dedica ao Projeto 5 horas de sua carga horária semanal, dividindo em:
Uma hora para disciplina de Formação Cidadã;
Uma hora para atendimento aos Representantes dos estudantes;
Duas horas para atualização do Dossiê; 
Uma para Estudo Orientado.


Desse modo, as principais funções são:  
  • Mediar o relacionamento entre os alunos de sua turma e os demais professores;
  • Disponibilizar-se a atender aos alunos, pais ou responsáveis, professores e núcleo gestor da escola;
  • Promover um ambiente facilitador do desenvolvimento pessoal, cognitivo e social dos alunos;
  • Elaborar e organizar o Dossiê de sua turma;
  • Lecionar a Formação Cidadã;
  • Acompanhar o Estudo Orientado;
  • Organizar e presidir as Reuniões do Conselho de Turma (Intercalares e Bimestrais) que fornecem aos educadores um diagnóstico pormenorizado da turma e tem um caráter avaliativo.

O Papel do Diretor de Turma enquanto Mediador Sócio-cultural e Gestor Intermédio na Organização Escolar

O papel do Director de Turma é cada vez mais determinante na organização escolar pela sua influência no equilíbrio entre os vários actores que se movimentam em cada comunidade educativa. O ponto de partida deste trabalho foi o de procurar entender quais as funções que influenciam de forma mais relevante o sucesso da actividade do Diretor de Turma.
A análise do contexto permitiu caracterizar a emergência da função do Director de Turma, a sua evolução ao longo do tempo, os contornos do suporte jurídico e o seu enquadramento no sistema educativo. Foi conceptualmente possível formular dois âmbitos de actuação do Director de Turma: (1) Interno, essencialmente na sua vertente enquanto gestor intermédio na organização escolar; e (2) Externo, essencialmente na sua componente enquanto mediador sócio-cultural. O Director de Turma pode ser assim encarado como um “gestor de relacionamentos” cruzados entre: Alunos <> Professores / Escola <> Famílias.




Leia o artigo completo no link: O Papel do Diretor de Turma

O PROJETO DIRETOR DE TURMA NO CEARÁ, DOIS ANOS DEPOIS

Maria Luíza B. Chaves – ANPAE/CE
marialuizachaves@hotmail.com


Resumo: A organização escolar do ensino público no Ceará se revitaliza, desde 2007, mediante o projeto piloto diretor de turma, que é o professor de disciplina específica e de Formação Cidadã para a articulação entre pais, núcleo gestor, professores e alunos. O diretor de turma realiza atendimento aos pais e aos alunos, organiza dossiê da turma, portfólio e interage com os demais docentes. Os resultados averiguados levaram os gestores da SEDUC a implantar o programa nas demais escolas de ensino médio, garantido os recursos necessários a 100 escolas, até 2010.