terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Ensinar – Aprender: Pensando a Prática Pedagógica" (Tânia Maria de Moura Fonseca)

Iniciando a conversa

"Aqueles que passam por nós,
Não vão sós, não nos deixam sós. 
Deixam um pouco de si,
Levam um pouco de nós"
(Antonio de Saint-Exupery)

A escola brasileira vem buscando ao longo dos anos novas possibilidades acatando ou rejeitando tendências pedagógicas e suas metodologias. Um bom exemplo é o combate acirrado ao tecnicismo, excluindo-se dos currículos de formação de professores o ensino de estratégias e técnicas sistemáticas de ensino-aprendizagem. Vemos professores angustiados com problemas de indisciplina, com dificuldade em controlar a turma e dar uma boa aula; alunos abandonando à escola, já antevendo sua provável reprovação; no final do ano as aprovações por Conselho de Classe cada vez mais numerosas.
Convivemos diariamente com o fracasso escolar em todos os níveis de ensino. Reprovação, evasão e outro ainda pior: alunos aprovados sem assimilar e compreender o mínimo necessário para prosseguir em sua caminhada de aprendizagem.

Parte I
Para refletir;
Por que ensinar é uma arte;
Ser professor;
O que é aprender.

Parte II
Revendo ou aprendendo sobre estratégias de ensino;
Estratégia 1 - Aula expositiva dialogada;
Estratégia 2 - Estudo de texto;
Estratégia 3 - Portfólio;
Estratégia 4 - Tempestade cerebral ou mental;
Estratégia 5 - Estudo dirigido;
Estratégia 6 - Solução de problemas;
Estratégia 7 - Phillips;
Estratégia 8 - Grupo de observação e de verbalização (GV/GO);
Estratégia 9 - Seminário;
Estratégia 10 - Júri Simulado;
Estratégia 11 - Oficina;
Estratégia 12 - Estudo do meio;
Estratégia 13 - Pesquisa

Parte III
Aprendizagem Significativa: O que é isso?
Professor - aluno: uma relação de troca e respeito;
Eu professor e o outro: o aluno;
Sugestões de dinâmicas para estimular o bom relacionamento em sala de aula.
Conversa final.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Oficinas de Aprendizagem Cooperativa

Foram promovidas pela Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem/ Protagonismo Estudantil - Secretaria de Educação do Ceará nos dias 16, 17 e 18 de Outubro, em Fortaleza, oficinas de Aprendizagem Cooperativa, coordenado pela equipe do professor Manoel Andrade Neto, através do Programa de Educação em Células Cooperativas - PRECE e do Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis, fomentado pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Ceará - UFC, da Coordenadoria de Formação e Aprendizagem Cooperativa - COFAC que tem como principal objetivo colaborar para o aumento da taxa de conclusão nos cursos de graduação da referida instituição, embasado na utilização da difusão de Células Estudantis - Grupos de Estudo que utilizam da metodologia da Aprendizagem Cooperativa, estimulados no âmbito universitário e, nos encontros semanais com os GEs, os estudantes têm a oportunidade de ajudarem-se mutuamente, no enfrentamento das dificuldades acadêmicas e extra-acadêmicas, de modo que haja a interação discente (estudante-estudante) tanto de conteúdos quanto ao desenvolvimento das competências interpessoais necessárias ao agir cooperativo. Tivemos, também, a participação de uma equipe de professores da rede estadual. O objetivo das oficinas com o foco em aprendizagem cooperativa estava em estabelecer parcerias para com o Projeto Professor Diretor de Turma.
A programação desenvolvida nos três dias pautou-se em:
  • Aprendizagem Cooperativa no Estado do Ceará: História e Projetos;
  • Células Estudantis de Aprendizagem Cooperativa;
  • Vídeos do Museu da Pessoa;
  • Discussão - Por que Histórias de Vida?
  • Oficina de História de Vida;
  • Mudanças no Contexto de Aprendizagem;
  • Metodologia Ideal (Construção do Consenso);
  • Oficina de Interdependência Social;
  • Questões;
  • Individualismo, competição e cooperação;
  • Oficinas de Habilidades Sociais;
  • Oficina de Conflito;
  • Avaliação do Encontro;
  • Encaminhamentos para Projeto Professor Diretor de Turma - PPDT.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Artigo: "Da Mediocridade a Nota 10" Por Roseli Brito

No artigo publicado no dia 13 de Agosto, foi debatido sobre a "Nota Vermelha" e neste ínterim eis que surge os estonteantes números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB. O Ensino Médio atingiu a nota 3,7 e o Ensino Fundamental 4,7. Pasmem, e este último estão comemorando, pois este índice era para ser atingido apenas em 2013 e já foi atingido AGORA!!!
Será que uma empresa que preste vai desejar no seu quadro de funcionários um indivíduo com essas notas? Muito provavelmente não! É sabido que em várias instituições, públicas e privadas já estão exigidos Boletim Escolar para verificação das notas e, então, aqueles sujeitos com a história acadêmica que apresentam as notas mais altas durante a sua vida escolar são admitidos para integrar programas de primeiro emprego, ingresso no ensino técnico, etc. Em resumo: buscam-se os Melhores, os mais Capazes, os mais Dedicados, os mais Comprometidos. Mas o que a Escola e as notas tem a ver com isso? Tem tudo a ver!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Educar para Crescer: Guia para o Ensino Médio

Com o Guia para o Ensino Médio você terá em mãos preciosas dicas para orientar os Jovens que estão no Ensino Médio. Muitas vezes eles não "querem nada com nada" porque desconhecem as opções que existem, não sabem lidar com as questões próprias da idade porque não são orientados. 

Leia-o completo em: Guia para o Ensino Médio

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

I Roda de Conversa Projeto Professor Diretor de Turma em Ação (Outubro)

O Núcleo Regional de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem - NRDEA, através da Coordenação Regional do Projeto Professor Diretor de Turma - CRPPDT, realizou nos dias 02 (terça-feira) e 03 (quarta-feira) de Outubro, no auditório da 18ª CREDE, em Crato, a primeira etapa da Formação Continuada dos Coordenadores Escolares do PPDT, intitulada Roda de Conversa PPDT em Ação. Contamos com a participação de 95,65% das escolas da regional. A referida iniciativa baseou-se na necessidade de aprofundar as discussões, apropriação, análise e reflexão do PPDT como ferramenta de Gestão Pedagógica, intrínseco ao Projeto Político Pedagógico - PPP. Apresentar e discutir o instrumental de acompanhamento on line do PPDT. Proporcionar a familiarização dos instrumentais do PPDT no Sistema Integrado de Gestão Escolar - SIGE. Uma vez que é uma oportunidade para pensar, coletivamente, ações pedagógicas que visem o fortalecimento do PPDT e a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem e à elevação dos indicadores educacionais nas escolas estaduais da abrangência da 18ª CREDE.


Livro: Indicadores de Qualidade na Educação

A qualidade da nossa escola 

É muito comum a gente ouvir dizer que o ensino público no Brasil é de má qualidade. Mas o que é qualidade? Será que uma escola considerada de qualidade há cem anos ainda hoje seria vista assim? Será que uma escola boa para uma população que vive no interior da floresta amazônica também é boa para quem mora num centro urbano? Como todos vivemos num mesmo país, num mesmo tempo histórico, é provável que compartilhemos muitas noções gerais sobre o que é uma escola de qualidade. A maioria das pessoas certamente concorda com o fato de que uma escola boa é aquela em que os alunos aprendem coisas essenciais para sua vida, como ler e escrever, resolver problemas matemáticos, conviver com os colegas, respeitar regras, trabalhar em grupo. Mas quem pode definir bem e dar vida às orientações gerais sobre qualidade na escola, de acordo com os contextos socioculturais locais, é a própria comunidade escolar. Não existe um padrão ou receita única para uma escola de qualidade. Qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constantemente. Cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir na busca da qualidade da educação. Os Indicadores da Qualidade na Educação foram criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Este é objetivo principal. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades. Para tanto, identificamos sete elementos fundamentais - aqui nomeados de dimensões - que devem ser considerados pela escola na reflexão sobre sua qualidade. Para avaliar essas dimensões, foram criados alguns sinalizadores de qualidade de importantes aspectos da realidade escolar: os indicadores.

Sumário
Como utilizar os Indicadores da Qualidade na Educação;
Indicadores da Qualidade na Educação:
Dimensão 1 - Ambiente Educativo;
Dimensão 2 - Prática Pedagógica;
Dimensão 3 - Avaliação;
Dimensão 4 - Gestão Escolar Democrática;
Dimensão 5 - Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais da Escola;
Dimensão 6 - Ambiente Físico Escolar;
Dimensão 7 - Acesso, permanência e sucesso na escola;