quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gestão de Conflitos na Escola: Mediação como Alternativa

Florinda Maria Coelho Pacheco
(Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Administração e Gestão Educacional - Universidade Aberta - Lisboa)
Orientadores: Prof. Dra. Lídia da Conceição Grave-Resendes e Prof. Dr. Hermano Carmo


Resumo
A gestão de conflitos é tarefa que cada vez mais se tem de atualizar; por forma a responder adequadamente à tipologia de conflitos que surgem na sociedade de hoje. Se isso é válido para a generalidade de organizações, assume um papel preponderante nas instituições escolares, pela função formativa que estas desempenham na vida das crianças e jovens. Verificar a evolução da metodologia de gestão dos conflitos nas escolas e as possibilidades de escolha de processos foi um dos objetivos do presente trabalho. No entanto, o objetivo principal recaiu na apresentação de uma estratégia alternativa para gerir esses conflitos – a mediação. Para que tal se efetivasse, era necessário saber que tipo de liderança e que tipo de cultura organizacional são receptivas, ou melhor, envidam esforços e desencadeiam dinâmicas, que sejam propícias à implementação de outros processos de gestão de conflitos. Importava também ter noção das características dos conflitos que se registram hoje entre os alunos; bem como se tornou útil proceder à distinção entre comportamentos usualmente inseridos no foro da indisciplina e os de caráter mais violento, aparentemente cada vez mais recorrentes. Essa especificação conceitual permitiu-nos gerir perspectivas científicas de um modo mais preciso e congruente. Que deixem de existir conflitos é impossível, visto o conflito ser algo próprio do ser humano e que faz parte integrante do seu crescimento moral e emocional. Mas é necessário aprender a lidar com os conflitos de forma mais ou menos natural. Essa tarefa revelou-se a consequência prática da implementação da estratégia da mediação, que pretende, acima de tudo, um efeito preventivo no surgimento dos conflitos mais agressivos. Assim, foi analisado o contexto de uma escola dos arredores de Lisboa – a Escola Básica 2,3 Pêro de Alenquer – onde realizamos oito entrevistas a outros tantos docentes, a par de variadíssimas visitas informais no sentido de observar o clima escolar aí vivido. Trata-se, portanto, do estudo de caso de uma escola com determinada cultura organizacional; que teve como um dos primeiros objetivos a compreensão do seu clima. Outro dos objetivos foi o levantamento das dinâmicas que originam esse clima. Deste modo foi possível diagnosticar o tipo de liderança exercida e a cultura que aí se observam. Por outro lado, verificamos também que a permanência e estabilidade do corpo docente constituem fatores determinantes de toda a dinâmica organizacional dessa escola. A satisfação do corpo docente perpassa para os alunos, exercendo efeitos positivos na aprendizagem; contagiando-os de tal forma que o ambiente vivido é muito agradável, até pela consequente desdramatização da escassa conflitualidade verificada, encarando-a de forma natural. Apesar de não se tratar de uma escola em que se registram conflitos muito graves, houve o desejo, por parte de toda a comunidade escolar, que se desse início à implementação do projeto “Mediação entre pares na escola”, em parceria protocolar com a Universidade Aberta – CEPA (do qual não dispomos ainda de dados conclusivos, por impossibilidade temporal de levantamento de resultados).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Andamento do Projeto Professor Diretor de Turma na EEEP Governador Virgílio Távora (Crato) - 2011

Segue abaixo o andamento do PPDT na EEEP Gov. Virgílio Távora na cidade do Crato, com a formação dos professores para serem DTs, Reuniões Intercalar e Bimestral.
Ressalta-se, também, a identificação da Coordenadora Escolar que acompanha o PPDT na instituição referida com os respectivos Diretores de Turma. Além de ações da aula de Formação Cidadã acerca do ECA, Ética e Cidadania, o Dia D com Projeto de Vida. Aplicação do Teste Vocacional e, posteriormente, com a construção das árvores dos sonhos.
Com a presença dos Palestrantes relacionados:
Alcides, Pires, Ádamo, convidado do CENTEC, Ex-alunos - Público-alvo: turmas de Informática (1ºs A e B, 2ºs A e B, 3º A).
Professora Séfora - Público-alvo: turmas de Enfermagem (1º D e 2º C).
Empresário Rubens - Público-alvo: turma de Comércio (1º C).
Professora Josemay Medeiros - Público alvo: turma de Música (1º E).

domingo, 20 de novembro de 2011

XXI Encontro de Política e Administração da Educação - Seção Ceará ANPAE

30º Aniversário da ANPAE - Seção Ceará 1981 à 2011

EDUCAÇÃO EMOCIONAL
A Complementaridade entre Razão e Afetividade

Foi realizado nos dias 17 e 18 de Novembro no auditório do BNB Passaré, em Fortaleza, o XXI Encontro de Política e Administração da Educação, comemorando o 30º aniversário da ANPAE - Seção Ceará (1981-2011), com a temática da Educação Emocional, demonstrando a complementaridade entre a razão e afetividade. Destinado aos Representantes dos Pais, dos Alunos, das CREDE, Professores, Técnicos, Diretores de Escola, Coordenadores Regionais de Diretores de Turma,  Professores Diretores de Turma. Articuladores dos PDT (Professores Diretores de Turma), Secretários Escolares, UNDIME, CODEA, membros do Conselho de Educação, Estudantes Universitários e outros profissionais. Estiveram representando a 18ª CREDE, os Coordenadores Regionais do Projeto Professor Diretor deTurma, Adriano e Renato, e a Coordenadora Escolar da EEFM Presidente Vargas (Crato) Ana Jaqueline de Brito.

sábado, 19 de novembro de 2011

Reunião Bimestral de Pais e Mestres da EEFM Santa Tereza (Altaneira)

No dia 16 (quarta-feira) do corrente mês, a EEFM Santa Tereza, na cidade de Altaneira, realizou reunião bimestral com pais e mestres dos alunos matriculados no ensino médio do ensino regular, nos turnos tarde e noite.
O referido encontro faz parte do cronograma anual proposto no planejamento do início de 2011, além de ser atividade obrigatória do Projeto Professor Diretor de Turma, onde cada professor responsável tem seu momento particular com os pais, separados nas respectivas salas de aulas, para discussão sobre assuntos específicos e diversos em relação à vida acadêmica de cada aluno. Nesse momento os demais professores de cada sala fazem-se presentes, apresentando seus esclarecimentos acerca de sua disciplina particular, aulas, avaliação, dentre outros assuntos. Cada professor Diretor de Turma encarregou-se de preparar uma acolhida especial para que os pais sentissem-se bem à vontade em conversar e participar de maneira ativa da reunião. Quem participa, também, da reunião é a diretora da Escola Meirenildes Alencar, levando informes sobre vários assuntos ao conhecimento dos pais, dando enfoque especial à avaliação do SPAECE, que será aplicada, em nossa escola, nos dias 30 de Novembro, 01 e 02 de Dezembro e de um simulado, preparatório também para o SPAECE.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Modelo de Escola Charter: A Experiência de Pernambuco

Na medida em que o desafio da qualidade passa a ocupar espaço crescente no debate público sobre educação no Brasil, torna-se importante investigar experiências, dentro e fora do país, que tragam propostas inovadoras e apresentem aprendizados sobre como superar problemas institucionais da educação, tendo em vista os melhores resultados para a aprendizagem dos alunos. A fim de contribuir com esse esforço, a Fundação Itaú Social, com a coordenação técnica do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, iniciou, em 2009, o Programa Excelência em Gestão Educacional, que tem como uma de suas colaborações a publicação de experiências educacionais que, com suas estratégias e ações, possam servir de inspiração para gestores, educadores, empresários e políticos brasileiros interessados em melhorar a qualidade de nossas escolas públicas. A Reforma Educacional de Nova York: Possibilidades para o Brasil, lançada em 2009, inaugurou essa linha de produção de conteúdo e, agora, para contribuir com a reflexão sobre as parcerias público-privadas na educação, elaboramos a publicação Modelo de Escola Charter: A Experiência de Pernambuco. Ao mesmo tempo em que este estudo explora as principais características do modelo de charter school, a partir do acúmulo de experiências implantadas em diferentes países, analisa, no contexto brasileiro, a experiência dos Centros de Ensino em Tempo Integral (Procentro), modelo de charter school implantado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco em parceria com o Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (ICE) de 2005 a 2007. O estudo compreende três capítulos. Na introdução, o leitor encontrará o conceito e as principais características da proposta de charter school complementado por um resgate geral do seu histórico de implantação. O segundo capítulo é dedicado à experiência de Pernambuco e compreende o período em que a parceria público-privada esteve vigente. Por fim, nas Considerações Finais são apresentadas algumas reflexões sobre o potencial desse tipo de iniciativa para a rede pública de ensino e os principais desafios para a consolidação dessa perspectiva. Nesse sentido, a presente publicação não pretende esgotar o tema da parceria público-privada no campo da educação, considerando que o tema contempla diferentes possibilidades e alternativas, para além do modelo proposto pela charter school. Além disso, no próprio modelo charter há, certamente, aspectos que aqui não foram aprofundados e poderão surgir em debates acerca do tema. Vale ressaltar que a escolha da experiência da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco se deu pelo pioneirismo dessa iniciativa na criação uma estrutura legal dentro do órgão central para a gestão da parceria público privada na administração do Procentro.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Diretoras de Turma e Ação Cidadã na EEFM de Campos Sales

Nos dias 04 e 10 do mês de Novembro do corrente ano, as Diretoras de Turma: Célia Morais, Michele Costa e os alunos das respectivas turmas (com 16 anos completos), foram ao Cartório Eleitoral, exercer seu papel de verdadeiros cidadãos, tirando os Títulos Eleitorais. Na oportunidade, ouviram a palavra da juíza da Comarca e uma valiosa palestra com o promotor de justiça. De tal modo, a DT Michele Costa levou à Casa do Cidadão, os alunos do 1º ano “C” para providenciar os documentos de Registro de Identidade, CPF e Carteira de trabalho. Uma ação e lição de cidadania.

Questões de valor

Terezinha Azerêdo Rios 
(Professora do programa de pós-graduação da Universidade Nove de Julho.)

Como devemos agir? Como queremos viver? Você se faz essas perguntas no seu dia a dia de educador? Numa de minhas idas a uma livraria, levei alguns exemplares ao caixa e a moça me disse: "Vou calcular o valor". Pensei em brincar com ela: "O valor desses livros é incalculável! O que você vai calcular é o preço". Conferir valor é algo que marca a intervenção dos seres humanos no mundo como criadores de cultura. A transformação que se opera por meio do trabalho se dá no aspecto material e também no plano simbólico de atribuição de significados. Os objetos e bens ganham valor pelo que representam para nós. Valorizar significa não ficar indiferente, implica manifestar-se em relação a algo. O escritor uruguaio Eduardo Galeano afirma que "fomos ensinados que o que não tem preço não tem valor". Assim, ele faz uma provocação para nós: as pessoas "são ensinadas" em todas as instituições, mas na escola o ensino se dá de maneira diferenciada. Somos desafiados a refletir sobre os valores que difundimos.
Os valores presentes nas ações do cotidiano 
Em todas as nossas ações e relações estão valores de diferentes naturezas: lógicos, estéticos, econômicos e morais. Esses últimos dizem respeito às atitudes dos indivíduos e, no cotidiano do trabalho dos diretores e dos coordenadores pedagógicos, eles aparecem na condução de uma reunião com a equipe, na resposta a uma reivindicação dos familiares, numa orientação aos alunos, no acompanhamento do trabalho dos funcionários. Existe sempre uma dimensão moral - e é preciso que haja também uma perspectiva ética. Moral e ética não são sinônimos. A primeira diz respeito ao ethos, ao jeito de viver de uma sociedade e ao conjunto de prescrições que orientam a vida coletiva. A segunda, a ciência do ethos, é a reflexão crítica sobre os fundamentos dos valores morais. Agimos moralmente e nem sempre realizamos uma reflexão ética. E é isso que tem faltado em todas as instituições, incluindo as escolas. A pergunta da moral é: como devemos agir? A resposta está nos códigos, formalizados ou não, com as regras de cada sociedade. A pergunta da ética é: como queremos viver?  Ela faz referência ao sentido do agir.  Como educadores, temos de fazer as duas perguntas. A da ética nos faz olhar  para a significação do dever. Devemos  ensinar conteúdos, avaliar e construir um  projeto pedagógico, mas... por quê? Para  quê? Nosso trabalho está colaborando  para a construção da vida plena, nossa e  dos alunos? Nas respostas e nas ações que  delas derivam, empenhamos nossa liberdade  e definimos nossa responsabilidade.  É o nosso desafio cotidiano, um desafio  que não tem preço!

Práticas de Cidadania na Escola e na Sala de Aula

Aida Maria Monteiro Silva

“Formar o cidadão é dar as orientações básicas de respeito e de condição social. A condição social é que faz o cidadão. É conscientizar e para isso é fundamental a escrita, a leitura, a compreensão do mundo. Através da educação, o aluno vai saber conhecer os seus direitos, as suas obrigações e saber respeitar o próximo. Saber ser gente” (Fala do professor Escola Estadual de Pernambuco).

Na história do povo brasileiro nunca se falou tanto em cidadania e em direitos humanos como nas últimas décadas. Essa temática vem se constituindo em um dos focos de interesse de diferentes instâncias da sociedade: movimentos sociais, meios de comunicação, partidos políticos, organizações sindicais, instituições governamentais e não governamentais e o meio acadêmico. A motivação por essas questões eclodiu, principalmente, com o processo de redemocratização da sociedade brasileira, após longo período de mutilação da cidadania, no qual os direitos civis e políticos foram cerceados, e devido ao distanciamento que separa o direito proclamado e a sua concretização, mesmo a despeito de o Brasil ter avançado em termos político-jurídicos dos ideais proclamados da democracia, conforme o que está prescrito no Artº 5º da Constituição Federal. O Estado brasileiro, além de suas leis específicas, tem um Programa Nacional de Direitos Humanos-1966, e é signatário dos principais acordos e pactos internacionais de garantia e proteção dos direitos humanos. É regido pela Constituição (1988) mais democrática da história do país, conhecida como a “Constituição Cidadã”, na qual os direitos foram ampliados em todas as dimensões: civil, política, social e cultural. 

Professora da Universidade Federal de Pernambuco - Brasil e Coordenadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos. E-mail: trevoam@terra.com.br. Este trabalho é parte da Tese de Doutorado. SILVA, Aida M. M. Escola Pública e a Construção da Cidadania: possibilidade e limites. Faculdade de Educação da USP - São Paulo, Tese de Doutorado, 2000.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

“Porquês” e “comos” de uma relação família-escola

Armanda Zenhas (cfaematosinhos@mail.telepac.pt)
"Para educar uma criança é preciso toda uma aldeia”
(Provérbio africano)

Antigamente dizia-se: “A família dá a educação e a escola dá a instrução.” Entre as duas instituições erguiam-se barreiras que levavam os pais a considerarem que a sua tarefa acabava quando o portão da escola se abria para os filhos entrarem e os professores a pensarem que a sua missão findava quando o mesmo portão se abria para os alunos saírem. “Filhos” e “alunos”: dois dos muitos papeis das crianças e dos jovens, que não se separam apenas ao transpor um portão. “Família” e “escola”, duas instituições que, apesar de verem as crianças/jovens com olhos diferentes e lhes atribuírem papéis diferentes, querem o mesmo para elas: desenvolvimento integral bem sucedido, sucesso educativo e acadêmico. Dos mesmos objectivos para os mais novos partilha a comunidade em geral, distribuída pelas suas muitas instituições e serviços: Clubes Desportivos, Centros de Saúde, Casas da Juventude, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, entre tantas outras. “Família”, “escola” e “comunidade”: “toda uma aldeia” para “educar uma criança” (ou um jovem, acrescentaria eu), como tão sabiamente preconiza o provérbio citado.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Direção de Turma no Centro da Colaboração entre a Escola e a Família

Armanda Martins Zenhas
(Universidade do Minho – Braga)


Resumo:
Ao aumento da importância atribuída à educação e à formação das crianças e dos jovens, está associada a consciência crescente do papel que a colaboração escola-família desempenha no seu sucesso educativo. No entanto, a reduzida participação da família na vida escolar é um problema com que a escola se debate. O DT encontra-se numa posição privilegiada para estabelecer uma relação de colaboração com as famílias, visando o sucesso acadêmico e educativo de cada aluno. Com este estudo pretendemos estudar em profundidade o projeto de inovação de uma diretora de turma relativamente aos encarregados de educação e aos alunos e a dinâmica de colaboração entre as famílias dos alunos e a escola, desenvolvida a nível da turma, ao longo de um ano letivo. Adotamos o modelo de estudo de caso qualitativo, centrado na compreensão dos processos utilizados pela DT na relação com as famílias e na resposta aos problemas identificados, para aprofundar o estudo dos significados que todos os atores (DT, EEs, alunos e professores da turma) deram aos acontecimentos e aos processos ocorridos, no que se refere à colaboração entre a escola e a família, e para ligar esses significados com o contexto social em que esses atores estavam inseridos. A informação referente ao trabalho desenvolvido pela DT e às suas concepções foi recolhida através de observação direta; entrevistas à DT, a alunos, a professores e a EEs; diário da DT; inquéritos aos alunos da turma e aos seus EEs; e outros documentos. A grelha de análise utilizada foi constituída por categorias construídas a priori, com base num quadro teórico de referência - modelo ecológico do desenvolvimento humano (Bronfenbrenner, 1987), tipologia de colaboração escola-família-comunidade (Epstein, 1997a) e teoria da sobreposição das esferas de influência (Sanders & Epstein, 1998) -, às quais se acrescentaram outras categorias criadas a posteriori, com base na análise dos dados e em teorias auxiliares.
Entre as conclusões do nosso estudo, salienta-se a necessidade de o DT promover atividades frequentes e diversificadas de colaboração com a família, de forma a dar resposta às necessidades de todas as famílias. Destaca-se o papel primordial da qualidade da comunicação e das relações interpessoais entre o DT e os EEs. As reuniões podem constituir espaços importantes de debate entre todos os intervenientes no processo educativo, em que o DT e os EEs (e, eventualmente, os alunos e os professores) podem confrontar expectativas, definir objetivos e estratégias e articular esforços, cabendo, ao DT, o papel de coordenador de todo o processo. A frequência e a qualidade da comunicação estabelecida nas reuniões e noutras oportunidades de interação presencial escola-família são determinantes para o desenvolvimento de confiança, sem a qual não pode haver uma colaboração eficaz. Os dados obtidos sugerem que a direção de turma pode constituir um espaço a partir do qual se pode delinear estratégias que permitam assegurar a cooperação entre a família e a escola, contribuindo para melhorar os conhecimentos (...) Salienta-se ainda o papel do aluno na relação escola-família, em que, de forma consciente ou inconsciente, toma parte ativa, contribuindo para o facilitar ou dificultar, conforme os seus afetos e as suas percepções acerca dos resultados que daí podem advir, abrindo novo campo de intervenção ao DT. 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ações do PPDT na EEFM Juvêncio Barreto (Crato)

A EEFM Juvêncio Barreto (Crato) realizou o PROJETO: DROGAS! NÃO PRECISO DISSO!, coordenado pelos professores Diretores de Turma, obteve êxito total com a participação dos internos da clínica das Guaribas. O projeto foi realizado com vídeos, fotografias, e relatórios de jovens viciados.
Houve a participação dos alunos do ensino médio, professores e diretores de turma.
A participação foi efetiva e aprovada com louvor pelos alunos.
Sucesso da EEFM Juvêncio Barreto.
Professores DTs: Juliana, Lilian e Vandenizio.

18ª CREDE contempla apresentação de PAE's (Plano de Ação Educacional) dos gestores das escolas estaduais em Formações Continuadas

Com o objetivo de enriquecer as Formações Continuadas, a 18ª CREDE (Crato) em seus encontros sistemáticos, vem contemplando as apresentações dos PAE's (Planos de Açao Educacional) de seus diretores e coordenadores escolares.
Na perspectiva de que o PAE reflete o cotidiano escolar, com foco nas problemáticas vivenciadas no chão da escola, reconhece-se a relevância de abordá-lo em momento tão propício como os encontros de Formação, onde há a oportunidade de socializá-los e torná-los úteis, a partir de que sugere estratégias para melhoria da educação e mais especificamente, para melhoria dos resultados de aprendizagem.
As formações acontecem sob a coordenação do NRDEA/ Superintendência Escolar e dentre os trabalhos já apresentados, podemos citar:
  1. Formação Inicial e Continuada na Melhoria da Prática Pedagógica na Sala de Aula (Autoria: Maria Otília Pereira Moreira - Diretora EEF Dom Quintino, Crato).
  2. Convivência Democrática: Escola e Comunidade (Autoria: Carlos Antônio Florentino de Olinda - Diretor EEFM Lídia Bezerra, Saboeiro).
  3. Monitoramento Escolar (Autoria: Marcos Aurélio Gonçalves da Silva - Coordenador EEFM Adrião do Vale Nuvens, Santana do Cariri).