segunda-feira, 30 de abril de 2012

SOS Professor: "Gerenciamento de Sala de Aula - Regra Nº 06"

Na postagem do dia 20 de Abril, abordamos a "regra Nº 05", hoje detalharemos a regra Nº 06:
Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividades
Você que ensina na Educação Infantil e Séries Iniciais, sabe muito bem que precisa diversificar a aula, e criar vários mini-blocos de atividades para aproveitar o período de concentração da criança, pois logo ela se aborrece e quer passar para outra atividade.
Quando os alunos estão no Fundamental II ou no Ensino Médio, boa parte dos Professores, entram na sala e usam parte do tempo para "falar/explicar" e depois "aplicam" uma atividade, que, do ponto de vista dos alunos é enfadonha e massante.
Sendo assim, os alunos entram no modo "rebeldia passiva", aquela onde todos ficam "enrolando", fazendo de conta que estão fazendo, apenas esperando o tempo passar, o sinal tocar para serem libertos. Quando os alunos entram no modo "rebeldia passiva" a aula se arrasta, não se chega a lugar algum, a aula não rende, porém: é aula que foi "dada". No modo "rebeldia ativa" a coisa fica pior ainda. Os alunos, entram em confronto direto com o Professor em demonstração aberta de rebeldia e indisciplina.
E tudo isso pode ser evitado apenas com um pequena mudança na estrutura da aula. Separe a aula em mini blocos específicos de tarefas, com tempo definido para cada bloco. Use estratégias diferenciadas tais como dinâmicas, registro escrito, exposição oral, mímicas, dramatizações com música. Intercale tarefas mais dinâmicas com tarefas mais tranquilas.
Já sei, você vai falar que só tem 2 aulas por semana com a turma e que não dá para usar essas estratégias. Esta estrutura possibilita a você faça com que a sua aula renda MAIS em qualidade e em quantidade.
Faça o teste durante um bimestre inteiro, depois você conta o quanto sua turma avançou. Lembre-se: "Não tenho que ensinar do jeito que aprendi, tenho que ensinar do jeito que meu aluno aprenda."
Cadastro: SOS Professor

sexta-feira, 20 de abril de 2012

SOS Professor: "Gerenciamento da sala de aula - Regra Nº 05"

Na postagem do dia 13 de Abril, falamos sobre a "regra Nº 04", de tal modo que segue abaixo o detalhamento da regra Nº 05:
Evite falar demais e se alongar nas explicações.
Quer fazer aluno dormir na sala? Ou ainda ter alunos chamando atenção com gracejos? É só ficar mais de 15 minutos falando e dando explicações extensas. Quanto menor a criança, menor o tempo de concentração, e não pense que só porque o seu aluno é do Fundamental II ou Médio, que o tempo de concentração é maior: no máximo 15 minutos.
Depois de 15 minutos, sabe o que o seu aluno quer fazer no restante do tempo? Qualquer coisa, menos prestar atenção na aula!!! E isso inclui: gracejos, piadas, provocar algum colega, fazer barulho, conversar... enfim eles são muito criativos para ocupar o tempo OCIOSO. Não fique com raiva!!! Para eles, aula assim, é tempo OCIOSO, PERDIDO. Por isso, coloque-os para trabalhar, para fazer algo, mas algo que VOCÊ tenha planejado e não eles.
Já que eles gostam de conversar, planeje atividades em que eles tenham que se expor, opinar, interagir com os demais colegas, isso vale desde o Infantil até o Médio. Faça-os se mexer, como diz no popular "suar a camisa" você verá como a aula será mais produtiva, para você e para eles.
No final da aula, como atividade para acalmar os ânimos você pode pedir que façam um resumo oral dos pontos principais aprendidos neste dia, pode também pedir um feedback d que acharam dessa aula. O bom de tudo isso é que uma aula concebida desta forma possibilitará com que eles falem (coisa que eles amam fazer), e participem mais, porém com uma grande diferença: Você estará no controle todo o tempo. Tenha como máxima essa regra: "Ouça mais, e ao ensinar, se precisar: fale."

Cadastro: SOS Professor

terça-feira, 17 de abril de 2012

Avaliando a Educação Emocional: Subsídios para um repensar da sala de aula

Claudia Carla de Azevedo Brunelli Rêgo*
Nívea Maria Fraga Rocha**
RESUMO
O papel da inteligência emocional dentro e fora da escola, exige “educar” as emoções para que as pessoas tornem-se aptas a lidar com frustrações, angústias e medos. Este artigo tem como objetivo geral avaliar a importância da educação emocional no contexto da educação, partindo-se das seguintes indagações: será que a Educação Emocional pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo o equilíbrio entre aspectos cognitivos racionais e emocionais do educando? Em caso positivo, que caminhos teórico-metodológicos podem ser trilhados e/ou apontados para que a Educação Emocional se torne realidade nas escolas? A opção metodológica foi a pesquisa-ação, realizada em quinze oficinas, com participação de 14 docentes, 1 coordenador e a pesquisadora. Os resultados das oficinas constituíram-se em um plano de ação que visou a disseminar os estudos da educação emocional nas escolas. As conclusões da pesquisa apontam que as competências da inteligência emocional, como autoconhecimento, autogestão, consciência social e administração de relacionamentos, podem contribuir para a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, conduzindo o ser humano ao equilíbrio da razão e emoção.
Palavras-chave: Inteligência emocional. Avaliação. Educação.


*Mestre em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social, Fundação Visconde de Cairu (FVC). E-mail: claudiacarla22@gmail.com
**Doutora em Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha; Profa. Titular da FVC, BA.  E-mail: nivea@atarde.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

SOS Professor: "Gerenciamento da sala de aula - Regra Nº 04"

Na postagem do dia 09 de Abril, falamos sobre a "regra Nº 03", de tal forma, segue abaixo o detalhamento da regra Nº 04: 
Transforme os Pais em seus aliados. Comunique-se mais com eles
Dentre todas as regras, esta é sem dúvida a mais delicada e considerada por muitos Professores uma tarefa impossível. Transformar os Pais em aliados não é algo que acontece da noite para o dia, e também não é algo que virá sem esforço da sua parte. É isso mesmo, esforço, trabalho, suar a camisa, fazer por merecer a admiração deles. Você não leu errado não não, escrevemos Admiração sim.
E sabe quando os Pais começam a nutrir este sentimento por você? Quando o Professor demonstra Genuinamente que se importa com o filho deles e que tem competência para ensinar.
Por isso, se você quer a admiração e apoio dos Pais aqui vão algumas dicas:
- Mostre respeito por cada criança e por sua família;
- Ajude cada aluno a desenvolver-se além do livro didático;
- Forneça ajuda e orientações aos Pais nas tarefas de casa;
- Dê feedback constante aos Pais, acerca dos professores e necessidades do aluno;
- Encontre os pontos fortes do aluno e incentive-os com elogios.
Agindo assim, os Pais vão querer participar mais da Reuniões de Pais, passarão a faze comentários positivos no lar acerca do Professor e estarão mais abertos para receber orientações acerca da educação dos filhos.

Cadastro: SOS Professor

terça-feira, 10 de abril de 2012

"Como deve ser um bom Gestor Escolar?"

O Diretor Escolar
O Perfil:
Deve apresentar algumas características que podem influenciar diretamente na forma em que ele vai conduzir a gestão da escola. Não quer dizer que ele precise ter todas elas, mas que se essa pessoa se auto-avaliar e se souber ouvir as pessoas que o cercam, ela poderá ver quais são suas deficiências e saber em quais aspectos precisa melhorar. Vamos ver então algumas características que formam o perfil do diretor escolar.
- Ter pré-disposição para trabalho coletivo. Esta é uma das exigências básicas: saber trabalhar em equipe, afinal o que queremos é que na escola seja feita uma gestão participativa e democrática, portanto o diretor deve saber trabalhar em equipe.
- Ser articulador e mediador dos segmentos internos e externos: o diretor deve ser uma pessoa que abra o diálogo com os diferentes grupos existentes tanto dentro da escola como fora dela, buscando a maior interação possível com esses grupos em favor do desenvolvimento de sua escola.
- Ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações: o diretor precisa ser uma pessoa sempre disposta a estimular e incentivar as ações positivas de seu estabelecimento, sempre que possível encabeçando essas iniciativas ou à frente delas, junto das pessoas que as iniciaram.
- Ter espírito ético e solidário: o diretor precisa conduzir suas atribuições sempre respeitando os princípios éticos, com imparcialidade e isenção, mas sem ser ausente e distante dos acontecimentos. Também deve promover que todos na escola também respeitem estes princípios.
- Ser conhecedor da realidade da escola: o diretor precisa conhecer não apenas a escola internamente, mas a comunidade envolta da escola. Ele deve entender o contexto da sociedade em que a escola está inserida, conhecer o meio onde os alunos vivem, entender suas famílias e descobrir os problemas que cercam a escola e também os pontos positivam existente envolta dela. O diretor precisa saber que tudo o que acontece fora da escola acaba exercendo influência dentro dela. 
- Ter credibilidade na comunidade: o diretor precisa ser uma pessoa que transmita credibilidade, quer na sua conduta profissional, como pessoal e até mesmo na familiar. As pessoas, na maioria das vezes, avaliam o comportamento do diretor da escola com o comportamento que ele apresenta na vida social. Portanto, é de se esperar que a pessoa que venha a ser diretor de uma escola, seja uma pessoa de credibilidade junto a comunidade que ele representa. 
- Ser um defensor da educação: o diretor precisa acreditar no modelo de ensino, nas práticas educacionais e no sistema de educação como um todo. Deve também ter compromisso na elaboração e execução das políticas públicas e, além de acreditar, deve repassar para os outros, esse seu entusiasmo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

SOS Professor: "Gerenciamento da sala de aula - Regra Nº 03"

Seja paciente com você mesmo(a) e com os alunos

Infelizmente é comum ver Professores sempre com um nível de stress muito alto, o que os torna muito impacientes e acaba gerando frequentes descontroles emocionais na sala de aula.
Esse stress, essa impaciência e esses descontroles emocionais  acabam instigando a indisciplina na sala de aula, pois os alunos são altamente reativos ao ambiente que os cerca.
A impaciência do Professor está diretamente ligada a certos comportamentos negativos dos alunos dentro e fora da sala de aula. Para alterar o nível de stress emocional da sala de aula o Professor deve, primeiramente, checar o seu nível de stress. Para tanto deve começar a fazer uma reflexão em cada uma das áreas da sua vida. É isso mesmo!!! Temos várias áreas na nossa vida que precisam ser alimentadas e estar equilibradas para o nosso bem estar mental e emocional.
- ÁREA DO TRABALHO E CARREIRA
- ÁREA DA SAÚDE (FISICA E MENTAL)
- ÁREA FINANCEIRA
- ÁREA RELACIONAMENTO (MARIDO/ESPOSA/FAMILIARES)
- ÁREA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
- ÁREA DO LAZER
- ÁREA ESPIRITUAL
Para você saber qual área está "doente" ou precisando de "alimento" é só responder, em cada uma das áreas, a essas duas perguntas:
01. O que está acontecendo na Área...que me deixa infeliz ou insatisfeito (a)?
02. O que eu gostaria que estivesse acontecendo na Área...para sentir-me feliz ?
Feito isso, trace algumas ações para chegar até o ponto em que você deseja para cada área. Se não conseguir fazer isso sozinha procure por um Coach de Vida que ele/ela lhe ajudará a atingir cada objetivo que você queira para alavancar a sua vida. Pessoas que tem as áreas da vida equilibrada, são mais felizes e pacientes. Por isso quando for conversar com um Aluno ou Pais não reaja a impaciência deles. Com certeza eles também tem áreas "doentes" que precisam ser restauradas.

sábado, 7 de abril de 2012

SOS Professor: "Gerenciamento de Sala de Aula - Regra Nº 02"

Na postagem do dia 02 de Abril, falamos sobre a "regra Nº 01". Aqui vai o detalhamento da "Regra Nº 02":
Regra Nº 02: Seja consistente em tudo que disser ou fizer. Esperamos que os outros sejam sempre íntegros e consistentes em suas ações para conosco. Os seus alunos e Pais também esperam isso de você. Voltar atrás à palavra dada, descumprir um regra, não honrar o que foi combinado ou prometido são faltas gravíssimas. O professor estará modelando o caráter dos alunos por meio do exemplo do seu próprio caráter. Por isso, cuidado com o seu modo de falar, talvez você mesmo esteja incitando que os alunos apresentem um linguajar grosseiro, irônico e até desrespeitoso. Cuidado redobrado com os comentários que você faz pelos corredores e mesmo dentro da sala de aula. É triste constatar que professores quando encontram outro colega comecem a fazer comentários nada agradáveis a respeito do Governo, do tempo, do trabalho, dos alunos e até mesmo dos Pais. Ao fazer tais comentário estão revelando que não são confiáveis e dignos e o mais grave de tudo: perdem o respeito de quem está ouvindo. Por isso, não importa se você é Professor do Ensino Infantil, Fundamental ou o Médio: seja íntegro nas suas ações e no seu linguajar, tenha sempre atitudes irrepreensíveis. Crie as regras na sua sala de aula e cumpra-as. Jamais favoreça esse ou aquele aluno, jamais tome partido, procure ser justo, nunca use de retaliações, seja consistente sempre.

Cadastro: SOS Professor

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A Importância da Leitura para a Formação de uma Sociedade Consciente

Leila Souza* 
E-mail: leilabmsouza@yahoo.com.br 
RESUMO 
A sociedade atual caracteriza-se pela busca da informação, do conhecimento. A educação dos indivíduos precisa enfatizar a leitura como via de inclusão social e de melhoria para a sua formação. Percebe-se o processo de construção e reconstrução do conhecimento em espaços de disseminação de leitura como a escola e a biblioteca. Bibliotecário e professor são elementos de mediação das fontes de informação. O objetivo principal é conscientizar a sociedade para a intensificação de ações de incentivo à leitura. A metodologia utiliza: levantamento de referências e análise destas e uma melhor adequação dos conteúdos à realidade. Os resultados evidenciam: a necessidade de planejamento da leitura para estabelecimento e implementação de qualquer ação; educação voltada para a transformação com respeito  ao  universo cultural  dos indivíduos. A leitura, portanto, promove o resgate da cidadania, devolve a auto-estima ao promover a integração social, desenvolve um olhar crítico e possibilita formar uma sociedade consciente. 
PALAVRAS-CHAVE: Leitura; Aprendizagem; Conscientização; Biblioteca. 
*Mestre em Ciência da Informação (ICI/UFBA), Universidade Federal da Bahia.

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Importância das Vivências de um Educador na sua Prática Educativa

Francisco José Gonçalves Dutra
RESUMO
Esse artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre fatos que aconteceram na infância e adolescência de Paulo Freire e que contribuíram para a sua prática pedagógica revolucionária e sua pedagogia dialógica. Entendemos que as ações de uma pessoa são afetadas pela sua história de vida, pelo contexto social no qual nasceu e cresceu, pelas condições econômicas que experimentou ao longo de sua vida, pelas experiências positivas e negativas pelas quais passou: essas marcas contribuem para a formação de princípios e valores que fundamentam  suas ações. Nesse sentido, investigaremos momentos da vida de Paulo Freire procurando detectar a formação de marcas que embasaram sua prática educativa e que contribuíram para que ele fosse um educador reconhecido mundialmente e compromissado radicalmente com a libertação e humanização do ser humano. 
PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores. Princípios. Valores. Prática Educativa.
Mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia. Professor da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail: chicodutra@hotmail.com

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SOS Professor: "Gerenciamento de Sala de Aula - Regra Nº 01"

Na postagem do dia 30/03, falamos sobre 11 regras que contribuem para ajudar no gerenciamento da sua sala de aula. Aqui vai o detalhamento da Regra Nº 01.
REGRA Nº 01: Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma (Termo de Responsabilidade ou "Pacto de Convivência"). Ao planejar no início do ano traçamos uma série de objetivos acadêmicos para a turma e conforme já foi escrito em outro artigo, só planejar o currículo acadêmico é insuficiente.
Temos que ter em mente o currículo oculto que envolve atitudes, comportamentos e experiências que os alunos trazem. Definido o currículo acadêmico, bem como o currículo oculto a ser trabalhado, é preciso traçar objetivos para cada um deles. Aqui vai um aviso importante: é preciso "traduzir" esses objetivos em uma linguagem que tanto os alunos quanto os Pais compreendam, pois cada um dos envolvidos deve saber o que se espera deles. Por isso os objetivos tem que ser palpáveis, mensuráveis e quantificáveis.
Você pode, por exemplo, separá-los em blocos de metas a serem atingidas dentro do bimestre ou semestre. Ao longo do prazo estabelecido para cada meta, monitore, acompanhando os resultados e fazendo os ajustes e principalmente, dê e peça feedback aos Pais, só assim você evita mal entendidos e 'força' os Pais a se envolverem mais em todo o processo e torna os alunos mais comprometidos com o próprio resultado. Ao longo do processo peça para o aluno e o Pai assinalar se estão fazendo cada qual a sua parte, e depois você pode na Reunião de Pais sugerir ajustes para cada um dos envolvidos que necessitarem de ajuda. Desta forma ficará claro que todo o processo educativo tem 3 partes: a do PROFESSOR, a do ALUNO e a da FAMÍLIA, e que cada um deve fazer a sua parte para que o resultado esperado seja alcançado.
Cadastro: SOS Professor