segunda-feira, 7 de novembro de 2011

“Porquês” e “comos” de uma relação família-escola

Armanda Zenhas (cfaematosinhos@mail.telepac.pt)
"Para educar uma criança é preciso toda uma aldeia”
(Provérbio africano)

Antigamente dizia-se: “A família dá a educação e a escola dá a instrução.” Entre as duas instituições erguiam-se barreiras que levavam os pais a considerarem que a sua tarefa acabava quando o portão da escola se abria para os filhos entrarem e os professores a pensarem que a sua missão findava quando o mesmo portão se abria para os alunos saírem. “Filhos” e “alunos”: dois dos muitos papeis das crianças e dos jovens, que não se separam apenas ao transpor um portão. “Família” e “escola”, duas instituições que, apesar de verem as crianças/jovens com olhos diferentes e lhes atribuírem papéis diferentes, querem o mesmo para elas: desenvolvimento integral bem sucedido, sucesso educativo e acadêmico. Dos mesmos objectivos para os mais novos partilha a comunidade em geral, distribuída pelas suas muitas instituições e serviços: Clubes Desportivos, Centros de Saúde, Casas da Juventude, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, entre tantas outras. “Família”, “escola” e “comunidade”: “toda uma aldeia” para “educar uma criança” (ou um jovem, acrescentaria eu), como tão sabiamente preconiza o provérbio citado.

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